21 fevereiro 2013

criminoso sedutor 1 capitulo


LOS ANGELES – QUINTA-FEIRA, 16/07/2. 010
06h:20 AM
PDV JUSTIN
–Exijo que essa carga esteja aqui em menos de vinte e quatro horas.
–Mas chefe...
–Isso é uma ordem. –esbravejou, batendo a mão com força em sua mesa e fazendo o único porta retrato virar. Lançou um olhar sombrio para Embry “-Será que ele já não me conhece o suficiente?” –pensou –Espero estar sendo bem claro.
–Com toda certeza senhor.
–Agora vá.
–Com licença.
Após a saída do empregado, Justin desabou sobre a cadeira e passando a mão pelos cabelos rebeldes, abriu seu celular –Hale ...as “entradas” para o show estão confirmadas?
–Todas elas.
–Ok. –respondeu apenas, desligando logo em seguida.
Chefe da maior facção criminosa do país,justin drew bieber ou bieber como era conhecido em seu meio, tinha em suas mãos o controle de tudo, desde a entrada e distribuição de narcóticos em sua área de comando, até o destino de vidas que de alguma forma cruzavam o seu caminho. Todos o temiam por seu temperamento explosivo e principalmente por todo o poder que ele tinha em suas mãos.
Já as diversas mulheres que passaram por sua cama, raras eram as que não ficavam cativas perante o seu magnetismo sedutor.
Beirando um metro e noventa de altura, Justin exalava pura sedução com seu corpo perfeito e músculos definidos. Sua pele era clara e os cabelos, que viviam em total desalinho, eram cor de mel. Mas o que mais chamava a atenção principalmente das mulheres, era o castanho  de seus olhos que variava do claro até o mais escuro, conforme os seus sentimentos. Nesta manhã, eles estavam escuros como o mar em dia de tempestade.
Brincando com sua caneta de ouro entre os dedos, pensou na grande venda que faria durante esse show e nos milhares de dólares que faturaria em apenas uma noite.
Ainda sentado em sua cadeira, girou-a para trás ficando frente a uma imensa parede de vidro de onde tinha uma bela vista do oceano pacífico.
Seus pensamentos retrocederam a uma época esquecida, praticamente enterrada...
“... Escondido no guarda roupa de seus pais e em estado de choque, o pequeno Justin assistiu ao assassinato de seus pais, que mais tarde descobriu ser queima de arquivo...”
Um suave barulho de passos tirou Justin de suas lembranças –O que você quer Angie? –perguntou continuando na mesma posição.
–Como você sabe que sou eu? -Angela Webber era filha de uma das prostitutas de Madame Victoria, mulher que recolhera Justin quando o encontrara sozinho á noite em uma praça. Apesar de Angela e Justin terem oito anos de diferença, foram criados como irmãos e quando o mesmo saíra do prostíbulo para a nova morada, levara consigo a irmã de coração.
Só então Justin virou-se –Conheço seus passos. –respondeu com um sorriso nos lábios –E então? O que você quer?...Não me venha dizer que ainda é sobre o show.
–Ah Justin... –a garota fez bico, tirando a mochila de suas costas e sentando-se na cadeira à sua frente –deixa eu ir vai.
–Não.
–Por que, hein?
–Angela –disse, aproximando-se ameaçadoramente por cima da mesa –já conversamos sobre isso.
A garota deu um longo suspiro –Ok! –respondeu resignada e levantou-se, recolocando a mochila nas costas –Eu já vou...James está me esperando para me levar á escola.
–Angie –Justin fitou os olhos tristes da irmã –Diga a James não se preocupar...Te buscarei na saída da escola.
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PDV Avril
O toque insistente do celular despertou-a. Ainda com a visão embaçada pelo sono, olhou o visor: seis horas da manhã. Fechou os olhos novamente, não acreditando que já era hora de levantar.
Passou-se alguns minutos e o celular voltou a despertar –Ahh...merda! –resmungou, jogando o edredom de lado. Com os olhos ardendo como brasas, dirigiu-se ao banheiro para fazer sua higiene.
–Avril...você vai precisar dos seus óculos escuros. –disse para si mesma ao constatar diante do espelho as enormes olheiras, frutos de poucas horas de sono.
Lembrou-se da noite anterior, em que fora a uma enfadonha peça de teatro com seu namorado Jacob, o caçula dos três filhos do Dr. Billy Black, promotor reconhecido e admirado por sua luta contra a rede de narcotráfico existente na região.
Logo após o teatro Jacob, aproveitando que os pais estavam fora da cidade, levou  Avril para sua casa. –Hoje a casa é só nossa Avris. –anunciou, enquanto entrevam com o carro na garagem.
–E Paul e Jéssica? –ela perguntou, franzindo a testa.
–Jéssica foi com meus pais e Paul, -deu um breve sorriso -...bem, Paul está com os amigos numa festa rave...sabe-se lá quando vai voltar.
Há mais ou menos um ano e meio atrás quando transaram pela primeira vez, foi uma maravilha. Jacob era muito carinhoso e preocupado em lhe proporcionar o máximo de prazer. Porém, nos últimos meses deixava muito a desejar, tornando o que antes era prazeroso numa verdadeira tortura e hoje não foi diferente.
Passava das onze da noite e Avril estava acordada com Jacob ressonando ao seu lado.
Levantou-se com o lençol enrolado ao corpo e foi até sua bolsa que estava pendurada em uma cadeira, de onde tirou seu celular. Com passos suaves, saiu do quarto e procurou um número na agenda, apertando depois a tecla enter.
–Fala flor! –caitlin praticamente gritou. De fundo as batidas da música eletrônica denunciavam que a festa bombava.
–cait, onde você está? –perguntou baixinho.
–Na Scorpions ...
–Humm...quem ta aí com você?
–Seth...vem prá cá.
–Ok...só o tempo de me arrumar e eu to chegando aí.
Quarenta minutos depois Avril subiu as escadas de casa correndo, direto para o seu quarto. Ao mesmo tempo em que tirava a roupa, ia tirando também as sandálias e entrou debaixo do chuveiro para um rápido banho.
Foi até o closet, onde vestiu uma calça jeans surrada e um minúsculo top preto. Calçou sandálias combinando e olhou-se no espelho, gostando do resultado final. Aos dezesseis anos, Avril não era nenhum protótipo das adolescentes de sua idade. Dona de um corpo curvilíneo era capaz de causar inveja a qualquer mulher. Altura mediana, perto de um metro e setenta, seios de tamanho médio, quadris bem desenvolvidos e pernas torneadas. Seus cabelos assim como os olhos, eram negros e caíam em cascatas pelos seus ombros, formando um belo contraste com sua pele muito clara. Após borrifar um pouco de perfume, saiu em direção à garagem, onde estava ao Mustang vermelho sangue que ganhara do pai.
–Oi cait...e aí? –perguntou, aproximando-se de uma garota de cabelos castanhos e longos.
–Estava te esperando...Vamos entrar?
–Vamos.
–Hum...o que duas tremendas gatas estão fazendo sozinhas? –Seth perguntou, abraçando-as por trás e puxando-as para si.
–Estamos... –Avril sorriu para caitlin e piscou o olho –Estamos esperando que um moreno, alto e gostoso nos convide para dançar.
Seth deu uma gargalhada –Então o que estamos esperando minhas musas ...vamos dançar?
As duas dançavam em companhia do amigo já algum tempo, quando este fez um sinal para ambas –Fiquem aqui –disse alto para que ouvissem –vou buscar mais bebida.
Após driblar uma multidão que dançava freneticamente, Seth chegou ao bar –Três DaiKiris, por favor.
–Ora, ora...Se não é o meu amigo Seth!
–James! ...Quanto tempo cara! –disse dando um abraço no amigo.
Seth o conhecera a dois anos numa festa rave e fazia alguns meses que não o via.
–Muito tempo...Muito tempo. –fez uma pausa e apontou para o segundo piso –Cara, vamos subir. Quero te apresentar uns amigos meus.
–Amigos seus? –perguntou, franzindo a testa. Conhecia-o muito bem e sabia que tipo de amigos ele tinha –Desculpa cara, mas minhas amigas estão esperando as bebidas. –apontou para os copos.
–Amigas?! –o loiro se interessou –Posso conhecê-las, ou você está com elas?
–Não, não ...Infelizmente são só amigas.
–Então -deu um meio sorriso –me apresente a elas.
James, ao ser apresentado a Avril, praticamente a devorou com os olhos –Prazer ... James Stanley. – deu-lhe dois beijos na face e o último no canto esquerdo de seus lábios.
Como estava frustrada e insatisfeita com Jacob, resolveu se deixar embarcar e aproveitar o momento.
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PDV JUSTIN
Dirigia meu Volvo pelas ruas movimentadas de Los Angeles em direção à escola de Angela.
Fiquei divagando por um tempo sobre sua vontade em ir ao show na noite de sexta feira e sacudi a cabeça. Angela era muito nova, tinha apenas dezessete anos e muito ingênua ainda para frequentar certos lugares. Ir a um show como este estava fora de cogitação.
Entrei no estacionamento, ocupando a vaga mais próxima ao prédio da escola. Como ainda tinha algum tempo antes de Angela sair, liguei para Jasper –Sim, chefe?
–Hale –disse e tirando meus óculos escuros, abaixei a cabeça para analisar alguns papéis que estavam em meu colo. –...estarei em casa dentro de quarenta minutos –levantei a cabeça e vi minha irmã caminhando em direção ao carro -...esteja lá quando ... –minha voz sumiu quando avistei, pela minha visão periférica, uma garota aproximar-se de Angela.
Ela usava uma regata azul petróleo, cor que fazia um belo contraste com sua pele branca e cremosa, um short preto e sandálias de salto alto na mesma cor. Os cabelos loiros, presos em um coque, deixavam á mostra seu delicado pescoço. Meus olhos percorreram todo o seu corpo, desde seu rosto, que comportava óculos escuros, até seus tornozelos delicados “-Gostosa!” –pensei.
–Bieber?! –Jasper chamou do outro lado da linha.
Continuei imóvel com o celular próximo ao ouvido, me deleitando com o andar cadenciado e ao mesmo tempo voluptuoso dela.
Angela pareceu dizer algo engraçado, pois a moça deu uma gargalhada e sacudiu a cabeça. Tal movimento fez com que uma das alças da regata deslizasse por seu ombro revelando assim o início de seus seios, que a meu ver pareciam perfeitos. Senti minha boca salivar ao imaginar o sabor deles.
–Chefe?! O senhor tá aí? –Desliguei o celular e recolocando meus óculos, desci do carro.
–Oi, Justin. –Angela me cumprimentou ao se aproximarem. Senti uma ponta de mágoa em sua voz, mas não dei muita importância. Minha atenção estava toda focada na  loira de corpo perfeito á minha frente.
–Oi, Angie! –respondi, abraçando-a. –Me apresente. –ordenei baixinho entre seus cabelos.
Angela me encarou atordoada e logo depois seu olhar pousou na, até então, desconhecida.
–justin...hã...essa é minha amiga, Avril Lavigne. –olhou para mim –Avril...Justin, meu irmão.
Tirei meus óculos e a fitei por uns instantes –Prazer Avril. –sussurrei, puxando-lhe para os três beijinhos e um cheiro inebriante invadiu meu olfato. “–Frésias!” Não poderia perder a chance, então os dois primeiros beijos foram dados bem próximos aos seus lábios e o último foi um selinho, mas que pude por um breve instante, sentir a maciez de seus lábios carnudos.
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PDV AVRIL
As horas se arrastavam e a muito custo o sinal bateu, anunciando o término da última aula.
Fiquei o último horário na sala do diretor Laurent, copiando as matérias dadas durante as aulas em que dormi.
–Posso ir, Sr. Palmer? –perguntei, arrumando meus cadernos e livros no braço.
–Você ainda não terminou, então deixe seus materiais aqui para amanhã terminar de copiar, ok?
–Mas...Eu não posso terminar em casa?
Ele então me olhou por cima de seus óculos –Não. –respondeu apenas.
Arqueei uma sobrancelha e fuzilei-o com o olhar, comprimindo meus lábios em uma linha fina –Ok. –concordei, aproximando e jogando os livros e cadernos em sua mesa, assustando-o –Até amanhã, Sr. Palmer. –dei as costas e caminhei em direção a porta, ignorando seus chamados que aos poucos se tornaram berros.
Caminhei a passos largos pelo o corredor que dava acesso ao estacionamento e avistei uma amiga minha, apressei o passo e me juntei a ela.
Angela, além de ser meiga, era uma garota muito bonita. Possuía longos cabelos negros e lisos, pele morena e olhos castanhos. Tinha um corpo delicado, o que combinava com sua pouca altura.
–Olá Angela! Como foi a aula de laboratório? Dissecaram muitas rãs?
–Ah...você não vai acreditar no que aconteceu...Sabe muito bem o quanto Eric fica bolado em relação a isso.
–E como... ele é metido a defensor da natureza, dos animais. –concordei com ela.
–Pois então... –disse colocando a mão na boca, no intuito de conter uma risada –Ele simplesmente destampou a gaiola e virou-a, soltando todas as rãs na sala de aula... Foi uma gritaria geral.
Dei uma sonora gargalhada e sacudi a cabeça, imaginando a cena. –Eric é uma figura.
–Claro que ele assinou uma advertência.
A palavra advertência ao ser pronunciada lembrei-me do Sr. Palmer. Tinha certeza que amanhã a minha estaria pronta para eu assinar.
Ao aproximarmos, um homem aparentando de vinte a vinte e cinco anos desceu do carro. Alto e forte, sua pele era branca quase translúcida e possuía cabelos rebeldes cor de mel. Vestia uma camiseta preta, calça jeans desbotada e botas pretas. Os óculos escuros que ele estava usando não me deixavam ver seus olhos, que certamente deveriam ser castanhos.
–Oi, Justin.
–Oi, Angie! –ele respondeu, abraçando-a. Angela encarou-o e logo depois dirigiu seu olhar a mim.
–Justin...hã...essa é minha amiga, Avril Lavigne. –olhou para ele –Avril...Justin, meu irmão.
Ele então tirou seus óculos e eu arfei. Seus olhos eram de um castanho único, nem tão claro e nem tão escuro. –Prazer Avril. –sua voz rouca e o toque de sua mão quente me puxando para os três beijinhos, causaram um arrepio seguido de um leve estremecimento em mim. Beijou-me no canto de minha boca e o último ele apenas roçou os lábios nos meus.
–O prazer é todo meu. –sussurrei.
Ficamos por um tempo nos olhando sem desvencilharmos nossas mãos até que um leve pigarrear nos chamou a atenção.
–Justin, hã...vamos? -olhou para mim –Podemos dar carona à Avril?
–Claro que sim. –virou-se para mim com um sorriso sacana nos lábios –Te levarei aonde quiser...Avril.

bem vinda  thays bieber lavigne

 continuo com 4 comentários e obrigados pelos comentários eu sei que é muitos que ler e não comenta mais tudo bem mas pelos menos siga o blog

4 comentários:

Thays Cerqueira disse...

continua,gostei.:)

Caah disse...

super legal, gostei muito do primeiro capitulo
continua

Anônimo disse...

Ai meu deus, jus nao perdi uma ein rsrs continua ta muito bom

Unknown disse...

leitora nova ^.^

poderia ver meu blog tambem ? > http://httpimaginebieberfever2.blogspot.com.br/ < obrigaduh <3